quarta-feira, 31 de março de 2010










Giotto di Bondone mais conhecido simplesmente por Giotto, (Colle Vespignano, 12661337) foi um pintor e arquiteto italiano.

Nasceu perto de Florença, foi discípulo de Cinni di Pepo, mais conhecido na história da arte por seu apelido, Cimabue, e o introdutor da perspectiva na pintura, durante orenascimento.

Devido ao alto grau de inovação de seu trabalho (ele é considerado o introdutor daperspectiva na pintura da época), Giotto é considerado por Bocaccio o precursor dapintura renascentista. Ele é considerado o elo entre o renascimento e a pintura medieval e a bizantina.

A característica principal do seu trabalho é a identificação da figura dos santos como seres humanos de aparência comum. Esses santos com ar humanizado eram os mais importantes das cenas que pintava, ocupando sempre posição de destaque na pintura. Assim, a pintura de Giotto vem ao encontro de uma visão humanista do mundo, que vai cada vez mais se firmando até ao Renascimento.

Giotto, forma diminutiva de Ambrogio ou Angiolo, não se sabe ao certo, adotou a linguagem visual dos escultores, procurando obter volume e altura realista nas figuras em suas obras. Comparando suas obras com as do seu mestre, elas são muito mais naturalistas, sendo Giotto o pioneiro na introdução do espaço tridimensional na pintura européia. Em seus trabalhos pela Itália, Giotto fez amizades com o Rei de Nápoles eBocaccio, que o menciona em seu livro, Decameron.

O Papa Benedito XI quis empregar Giotto, que passaria então dez anos em Roma. Posteriormente, trabalharia para o Rei de Nápoles. Em 1320, ele retornou à Florença, onde chefiaria a construção da Catedral de Florença. Giotto morreu quando pintava "O Juízo Final" para a capela de Bargello, em Florença. Durante uma escavação na Igreja de Santa Reparata, em Florença, foram descobertos ossos na mesma área que Vasari tinha relatado como o túmulo de Giotto. Um exame forense parece ter confirmado que a ossada era mesmo de Giotto.

Os ossos eram de um homem baixo, que pode ter sofrido de uma forma de nanismo. Isso apóia uma tradição da Igreja da Santa Cruz de que um anão que aparece em um dos afrescos é um auto-retrato de Giotto.

terça-feira, 23 de março de 2010






O seu nome verdadeiro era Jheronimus (ou Jeroen) van Aken. Ele assinou algumas das suas peças como Bosch (AFI /bɔs/), derivado da sua terra natal, 's-Hertogenbosch. Em Espanha é também conhecido como El Bosco.

Sabe-se muito pouco sobre a sua vida. A não existência de documentos comprovativos de o pintor ter trabalhado fora de Hertogenbosh levam a que se pense que Bosch tenha vivido sempre na sua cidade natal. Aí se terá iniciado nas lides da pintura na oficina do pai (ou de um tio), que também era pintor.

Foi especulado, ainda que sem provas concretas, que o pintor terá pertencido a uma (das muitas) seitas que na época se dedicavam às ciências ocultas. Aí teria adquirido inúmeros conhecimentos sobre os sonhos e a alquimia, tendo-se dedicado profundamente a esta última. Por essa razão, Bosch teria sido perseguido pela Inquisição. Sua obra também sofreu a influência dos rumores do Apocalipse, que surgiram perto do ano de 1500.

Existem registos de que em 1504 Filipe o Belo da Borgonha encomendou a Bosch um altar que deveria representar o Juízo final, o Céu e oInferno. A obra, atualmente perdida (sem unanimidade julga-se que um fragmento da obra corresponde a um painel em Munique), valeu ao pintor o reconhecimento e várias encomendas posteriores. Os primeiros críticos de Bosch conhecidos foram os espanhóis Filipe de Guevara e Pedro de Singuenza. Por outro lado, a grande abundância de pinturas de Bosch na Espanha é explicada pelo fato de Filipe II de Espanha ter colecionado avidamente as obras do pintor.

Bosch é considerado o primeiro artista fantástico.

quinta-feira, 4 de março de 2010
























































A história da arte ocidental diz respeito ao estudo, registro e discussão do desenvolvimento da arte em sua manifestação na evolução da sociedade ocidental. Esta história apresenta diferenças significativas em relação à evolução da arte no mundo oriental. Os estudos que tradicionalmente se faziam sobre história da arte normalmente levavam em consideração apenas a evolução deste campo da arte devido ao eurocentrismo corrente no mundo ocidental. Este estudo, no entanto, ao se considerar a cultura ocidental como elemento fundamental da vida contemporânea, faz-se necessário a fim de se compreender o alcance da arte ao redor do mundo, recebendo influências e sendo influenciada por outros movimentos. Estudiosos como Giulio Carlo Argan, por exemplo, consideram a arte contemporânea um desdobramento da crise da arte enquanto ciência européia.
Esta
história pode ser considerada predominantemente restrita ao contexto europeu por mais de três milênios: o núcleo principal da arte ocidental permaneceu no continente europeu até meados do século XX, especialmente após a II Guerra Mundial, quando o eixo desloca-se dali para os Estados Unidos.